Squeezebox incorpora som espacial, computação gráfica e escultura cinética. Os participantes manipulam a escultura para produzir mudanças em tempo real na localização espacial e no timbre do som, bem como para manipular imagens digitalizadas. O som e as imagens são apresentados como um objeto plástico integrado, uma forma que é espremida e moldada pelos participantes. A obra de arte consiste em uma estrutura que sustenta quatro pistões esculpidos em hastes pneumáticas. Uma imagem interativa é exibida em um monitor sob um espelho unidirecional no centro da escultura. Quatro alto-falantes estão situados nos quatro cantos externos. As mãos moldadas de Squeezebox convidam à participação. Os participantes agarram e pressionam as peças esculpidas, trabalhando contra uma contrapressão pneumática para provocar tanto som quanto imagem. A interação revela uma forma que possui propriedades visuais, aurais e também físicas. Conforme os participantes pressionam as mãos, uma massa sonora é deslocada de um ponto da escultura para outro através da pressão em pistões alternados. A música é produzida algoritmicamente e deriva de um conjunto de regras que respondem à localização espacial da massa sonora. O sistema de regras, no entanto, nunca é estático. Uma estratégia espacial dá lugar a outra, resultando em uma evolução do som, exigindo um reajuste constante de foco no ouvinte.
Squeezebox é uma colaboração entre Iain Mott, Marc Raszewski e o artista Tim Barrass, que criou os gráficos interativos. Foi exibida pela primeira vez em Earwitness, Experimenta '94, ether ohnetitel, Melbourne, 1994. O projeto foi produzido com o auxílio de The Australia Council, the Federal Government's arts funding and advisory body.