Projetos

Projetos (16)

Sábado, 24 Outubro 2020 18:49

A Telefonista

A Telefonista é uma performance processual autobiográfica e instalação sonora, de autoria da performer Simone Reis e do artista sonoro e de instalação Iain Mott. Reis dialoga, em cena, com múltiplas palavras, fontes sonoras e poéticas de informações reais e ficcionais, enfatizando um estado de liminaridade-tensões entre realidade e ficção. A personagem é bombardeada por informações autobiográficas supostamente falsas e/ou verdadeiras, (da mídia, da vida da autora,das conversas telefônicas que a personagem/autora escuta e cria dentro e fora de sua cabeça e das redes socais e antissociais instaladas em seu cérebro poroso durante o sono). A telefonista é um ser invisível porém audível? Uma presença física sonora visível? Como tornar visível/audível um corpo ausente?

O trabalho artístico incorporará uma central telefônica antiga modificada como objeto de encontro e propagação sonora e física para a performer. Esse objeto curioso, com seus ramais, interruptores e fone, funcionará como interface entre a performer e informações acústicas que entram a saem. A central é uma extensão da telefonista/autora e uma forma de inteligência em si. Facilita a audição de chamadas, ligações entre pessoas e textos, intervenções verbais da operadora e suas próprias expressões eletroacústicas surpreendentes.

A telefonista-autora está viva ou morta? Sua maquina cheia de ramais irá explodir devido ao excesso de lixo tecnológico autobiográfico que gira ao redor de seu pequeno planeta cheio de conexões verbais poéticas, patéticas e sonoras?

Essa obra inacabada rejeita o consolo da ficção pura e aponta para uma dimensão do real, revelando gestos singulares de “autor-representação”, confrontando arte e vida.

Agradecemos imensamente a colaboração técnica de Jim Sosnin e o apoio do Fundo de Apoio à Cultura, FAC- DF.

Sábado, 13 Maio 2017 08:54

Summoned Voices

Summoned Voices acts as a living memory of people and place. It consists of a series of door installations each with an intercom, sound system and a computer that is networked to a central file and database server. The design metaphor of the door presents a familiar scenario, that of announcing oneself at a doorway and waiting for a response from persons unknown. Signage instructs the public to speak, make sounds or sing into the intercom. Their voice is stored and interpreted, and results in local playback composed of the individual's voice with those that have gone before. Summoned Voices acts as an interpreter of sound, a message board and an imprint of a community - a place for expression, reflection and surprise.

Summoned Voices was premiered at the Art In Output Festival in Eindhoven, Netherlands in February 2003 and is a collaborative project by Iain Mott and Marc Raszewski. It was initiated during Iain Mott's artist residency at the CSIRO Mathematical and Information Sciences in 1999/2000 working with the Digital Media Information Systems (DMIS) research group in Sydney and Canberra. The project was assisted by the New Media Arts Fund of the Australia Council, the Federal Government's arts funding and advisory body. The Studium Generale of the Technische Universiteit Eindhoven assisted the final realisation at Art In Output.

Sexta, 12 Maio 2017 20:18

Botânica

Botânica é um trabalho de arte sonora para jardins. Participantes do público, juntamente com guia, usam fones de ouvido e levam uma pasta de ombro tecnologizada para explorar uma composição sonora imersiva sobreposta na paisagem. Os sons escutados são em grande parte confeccionados da natureza e envolvem gravações de áudio do cerrado do centro-oeste brasileiro. Enquanto os participantes percorrem o jardim, seus movimentos são acompanhados por GPS e isso lhes permite ouvir uma variedade de sons mapeados para diferentes locais. As paisagens sonoras encontradas no caminho são tri-dimensionais e um aparelho de head-tracking nos fones de ouvidos facilita uma imersão interativa responsiva aos movimentos mais finos do ouvinte. Os sons podem ser fixos no espaço, agindo como balizas, ou podem seguir sua própria trajetória através do jardim. Os fones de ouvidos são de um tipo aberto, permitindo que os sons naturais do meio ambiente se misturam com os da sobreposição.

Botânica é apresentado como uma fantasia sonora. É inspirado pela paisagem, a biosfera e os elementos e é devolvido ao ambiente de forma a ser explorado em um cenário específico, o jardim, outra fantasia de e para a natureza. É uma composição sonora organizada no espaço em vez do tempo e, como tal, interage diretamente com o meio ambiente e com a presença humana.

Desde o início dos anos 90, o artista sonoro Iain Mott (UK / AU) tem sido envolvido no mapeamento espacial do som em vários contextos. Seu trabalho de 1998 Sound Mapping feito com o engenheiro Jim Sosnin e designer Marc Raszewski é particularmente relevante para o projeto atual. Entre as primeiras obras de arte a utilizar GPS, Sound Mapping foi selecionado para exposição no prestigioso Prix Ars Electronica do mesmo ano em Linz, Áustria. Radicado no Brasil há uma década, ele é colaborador regular com a atriz Simone Reis e atualmente professor adjunto na área de voz e sonoplastica no Departamento de Artes Cênicas da Universidade de Brasília. Botanica é um resultado de sua pesquisa no campo de ambisonics (uma forma um surround sound desenvolvido pela primeira vez no Reino Unido na década de 1970) e especificamente o projeto Cerrado Ambisônica que envolve o uso de gravações de campo ambisônicas do cerrado em contextos teatrais. Seu software de open source, Mosca (uma classe de extensão ambisonic para a linguagem de música SuperCollider), foi criado na pesquisa e vai formar a base técnica da Botânica.

Projeto apoiado pelo MCTI/CNPq no Edital Universal Nº 14/2013.

Sexta, 23 Outubro 2015 18:12

Escuta.org

Escuta.org reúne projetos de arte sonora e performance de Simone Reis e Iain Mott, junto com outros artistas e técnicos colaboradores, incluindo Marc Raszewski, Jim Sosnin, Nelson Maravalhas, estudantes do Departamento de Arte Cênicas da Universidade de Brasília (UnB), entre outros.

Para ver os projetos individuais, consulte projetos no menu acima. Os projetos são divididos em cinco grupos: 1) instalação sonora e cênica de Mott, Reis e outros 2) performance de Simone Reis 3) arte sonora e composição musical de Iain Mott  4) pesquisa de Iain Mott 5) projetos pedagógicos de Reis e Mott na Universidade de Brasília.

Domingo, 27 Setembro 2015 18:30

Zhong Shuo

Zhong Shuo (As pessoas dizem) é uma instalação sonora feita colaborativamente pelo artista sonoro Australiano Iain Mott, o artista visual de Beijing Ding Jie e o grupo de Chongqing The Li Chuan Group, contendo Li Chuan, Ren Qian e Li Yong. O trabalho funciona como um sistema para a coleta e narração de histórias, focado na rápida força da mudança na China. Em 2005 o trabalho consistia de duas instalações, uma no Long March Space no bairro Dashanzi em Beijing e a segunda no Chongqing Planning Exhibition Gallery no Chaotianmen Square, em Chongqing. Conectadas pela internet, as instalações compartilharam histórias e produziram uma reprodução automático na instalação e online usando streaming MP3. Uma terceira e quarta instalações foram feitas em Shangai e Brisbane em 2006 como parte do Multimedia Art Asia Pacific - MAAP.

Sábado, 26 Setembro 2015 20:05

Hamuleto: O processo criativo

Segue abaixo Capítulo IV (PDF) da dissertação de mestrado "Teatro de Devires: "Um Olhar Multiplicante sobre o Imaginário Afro-Brasileiro" por Simone Reis.

Sábado, 26 Setembro 2015 09:19

Hamuleto

Adaptação das personagens e textos de Hamlet, o espetáculo Hamuleto foi concebido pela diretora Leo Sykes e pela atriz Simone Reis. Elas partem do clássico Shakesperiano e da mitologia dos orixás para falar de espiritualidade. Daí o título Hamuleto, jogo com as palavras Hamlet e amuleto, que traduz e ideia do místico, sagrado. Na livre adaptação brasileira, que tem como focos principais a morte e a espiritualidade, o espectro do pai morto se manifesta na forma de espírito(vinculado aos elementos e crenças da religiosidade brasileira) e funciona como um dos três eixos que conduzem a trama. Os outros dois são a mãe Gertrude e Ofélia, a namorada de Hamlet ,que morre afogada. Essa, inclusive, retorna ao mundo dos vivos depois de partir e está presente no resto da história. "Se aparentemente são desconexos, Shakespeare e os aspectos do candomblé da umbanda, e do espiritismo se unem perfeitamente quando se trata de uma encenação sobre o mundo dos mortos, justamente o que queríamos retratar", afirmam as compositoras da peça.

Simone Reis interpreta todos os personagens da trama-está sozinha em cena.O projeto foi trabalhado a partir da pesquisa de mestrado da atriz, na UFBA, com a religiosidade brasileira.Vida e morte são questões que percorrem Hamuleto. O figurino e cenografia são assinados por Sônia Paiva. Iluminação de Jamile Tormann. Direção de Leo Sykes.Assistência de Direção Claudia Leal.

Sexta, 25 Setembro 2015 20:17

Squeezebox

Squeezebox incorporates spatial sound, computer graphics and kinetic sculpture. Participants manipulate the sculpture to produce real-time changes to the spatial location and timbre of the sound, as well as to manipulate digitised images. The sound and images are presented as an integrated plastic object, a form which is squeezed and moulded by participants. The artwork consists of a frame supporting four sculpted pistons on pneumatic shafts. An interactive image is displayed on a monitor beneath a one-way mirror at the centre of the sculpture. Four loudspeakers are situated at the outer four corners.The cast hands of Squeezebox invite participation. Participants grasp and press down the sculpted pieces, working against a pneumatic back-pressure to elicit both sound and image. The interaction reveals a form which has visual, aural as well as physical properties. As participants press down on the hands a sound mass is shifted from one point of the sculpture to another by pressing down on alternate pistons. Music is produced algorithmically and is derived from a set of rules which respond to the spatial location of the sound mass. The system of rules however is never static. One spatial strategy gives way to another resulting in an evolution of sound, requiring a constant readjustment of focus in the listener.

Squeezebox is collabroration between Iain Mott, Marc Raszewski and artist Tim Barrass who designed the interactive graphics. It was first exhibited in "Earwitness", Experimenta '94, ether ohnetitel, Melbourne, 1994. The project was produced with the assistance of The Australia Council, the Federal Government's arts funding and advisory body.

Sexta, 25 Setembro 2015 17:04

Pope's Eye

The composition Pope's Eye by Iain Mott was an outcome of a two week artist residency undertaken by Ros Bandt and Iain Mott in 2004 at the Melbourne Aquarium. Bandt and Mott made hydrophone recordings at the aquarium as well as recordings at Pope's Eye in Port Phillip Bay, Victoria. The aquarium recordings were subject to high levels of noise from the filtration equipment and noise reduction software was used to isolate the marine sounds. The sounds that can be heard in this composition include feeding sounds of marine life (fish and crustaceans), the sounds of fish calls, the sounds of staff divers at the aquarium, a motor boat on the bay and gannets at Pope's Eye. Other than the noise reduction, very little audio processing was applied to the recorded sound. The sounds were simply edited into a narrative form.

Sexta, 25 Setembro 2015 16:45

The Great Call

The Great Call is an early composition by Iain Mott made at La Trobe University. It was originally composed for the University of Melbourne Guild Dance Theatre's production of Signals in 1989. It was later performed as part of the Astra concert program for 1990-10-05 at Elm St Hall, North Melbourne. The composition is based on recordings of the homonymous vocalisations of the white cheeked gibbon (Hylobates concolor) made at the Melbourne Zoological Gardens in March 1998 on analogue tape. In the studio a pitch to MIDI tracking device was used to control an Oberheim Xpander synthesiser and a sampler. Other synthesised sounds, percussion and vocalisations were improvised and recorded by the composer on multitrack tape.

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