Novas gravações ambisônicas de "b-format". Veja esse link
Zhong Shuo (As pessoas dizem) é uma instalação sonora feita colaborativamente pelo artista sonoro Australiano Iain Mott, o artista visual de Beijing Ding Jie e o grupo de Chongqing The Li Chuan Group, contendo Li Chuan, Ren Qian e Li Yong. O trabalho funciona como um sistema para a coleta e narração de histórias, focado na rápida força da mudança na China. Em 2005 o trabalho consistia de duas instalações, uma no Long March Space no bairro Dashanzi em Beijing e a segunda no Chongqing Planning Exhibition Gallery no Chaotianmen Square, em Chongqing. Conectadas pela internet, as instalações compartilharam histórias e produziram uma reprodução automático na instalação e online usando streaming MP3. Uma terceira e quarta instalações foram feitas em Shangai e Brisbane em 2006 como parte do Multimedia Art Asia Pacific - MAAP.
Segue abaixo Capítulo IV (PDF) da dissertação de mestrado "Teatro de Devires: "Um Olhar Multiplicante sobre o Imaginário Afro-Brasileiro" por Simone Reis.
Adaptação das personagens e textos de Hamlet, o espetáculo Hamuleto foi concebido pela diretora Leo Sykes e pela atriz Simone Reis. Elas partem do clássico Shakesperiano e da mitologia dos orixás para falar de espiritualidade. Daí o título Hamuleto, jogo com as palavras Hamlet e amuleto, que traduz e ideia do místico, sagrado. Na livre adaptação brasileira, que tem como focos principais a morte e a espiritualidade, o espectro do pai morto se manifesta na forma de espírito(vinculado aos elementos e crenças da religiosidade brasileira) e funciona como um dos três eixos que conduzem a trama. Os outros dois são a mãe Gertrude e Ofélia, a namorada de Hamlet ,que morre afogada. Essa, inclusive, retorna ao mundo dos vivos depois de partir e está presente no resto da história. "Se aparentemente são desconexos, Shakespeare e os aspectos do candomblé da umbanda, e do espiritismo se unem perfeitamente quando se trata de uma encenação sobre o mundo dos mortos, justamente o que queríamos retratar", afirmam as compositoras da peça.
Simone Reis interpreta todos os personagens da trama-está sozinha em cena.O projeto foi trabalhado a partir da pesquisa de mestrado da atriz, na UFBA, com a religiosidade brasileira.Vida e morte são questões que percorrem Hamuleto. O figurino e cenografia são assinados por Sônia Paiva. Iluminação de Jamile Tormann. Direção de Leo Sykes.Assistência de Direção Claudia Leal.
Squeezebox incorporates spatial sound, computer graphics and kinetic sculpture. Participants manipulate the sculpture to produce real-time changes to the spatial location and timbre of the sound, as well as to manipulate digitised images. The sound and images are presented as an integrated plastic object, a form which is squeezed and moulded by participants. The artwork consists of a frame supporting four sculpted pistons on pneumatic shafts. An interactive image is displayed on a monitor beneath a one-way mirror at the centre of the sculpture. Four loudspeakers are situated at the outer four corners.The cast hands of Squeezebox invite participation. Participants grasp and press down the sculpted pieces, working against a pneumatic back-pressure to elicit both sound and image. The interaction reveals a form which has visual, aural as well as physical properties. As participants press down on the hands a sound mass is shifted from one point of the sculpture to another by pressing down on alternate pistons. Music is produced algorithmically and is derived from a set of rules which respond to the spatial location of the sound mass. The system of rules however is never static. One spatial strategy gives way to another resulting in an evolution of sound, requiring a constant readjustment of focus in the listener.Squeezebox is collabroration between Iain Mott, Marc Raszewski and artist Tim Barrass who designed the interactive graphics. It was first exhibited in "Earwitness", Experimenta '94, ether ohnetitel, Melbourne, 1994. The project was produced with the assistance of The Australia Council, the Federal Government's arts funding and advisory body.
The composition Pope's Eye by Iain Mott was an outcome of a two week artist residency undertaken by Ros Bandt and Iain Mott in 2004 at the Melbourne Aquarium. Bandt and Mott made hydrophone recordings at the aquarium as well as recordings at Pope's Eye in Port Phillip Bay, Victoria. The aquarium recordings were subject to high levels of noise from the filtration equipment and noise reduction software was used to isolate the marine sounds. The sounds that can be heard in this composition include feeding sounds of marine life (fish and crustaceans), the sounds of fish calls, the sounds of staff divers at the aquarium, a motor boat on the bay and gannets at Pope's Eye. Other than the noise reduction, very little audio processing was applied to the recorded sound. The sounds were simply edited into a narrative form.
The Great Call is an early composition by Iain Mott made at La Trobe University. It was originally composed for the University of Melbourne Guild Dance Theatre's production of Signals in 1989. It was later performed as part of the Astra concert program for 1990-10-05 at Elm St Hall, North Melbourne. The composition is based on recordings of the homonymous vocalisations of the white cheeked gibbon (Hylobates concolor) made at the Melbourne Zoological Gardens in March 1998 on analogue tape. In the studio a pitch to MIDI tracking device was used to control an Oberheim Xpander synthesiser and a sampler. Other synthesised sounds, percussion and vocalisations were improvised and recorded by the composer on multitrack tape.
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Um trabalho de ambiente aberto, Sound Mapping (Mapeamento do som) faz uso da localização geográfica dos participantes de forma a produzir som. Usando malas instaladas com GPS, equipamento de percepção de movimento, computadores e comunicação por rádio, membros do público exploram uma composição passo a passo. O som criado é fundamentalmente relacionado com a arquitetura, fisicalidade e história de um lugar, tanto quanto com o movimento e criatividade do público. Sound Mapping foi apresentado no Sullivan’s Cove em Hobart pelo Tasmanian Museum and Art Gallery em 1998 e no festival Ars Electronica em Linz, Austria em Setembro do mesmo ano. O trabalho recebeu uma Menção Honrosa no Prix Ars Electronica de 1998. O trabalho foi remapeado para South Bank, Melbourne para o evento Experimenta em 2002 e para a Sydney Opera House em 2004.Sound Mapping foi feito colaborativamente por Iain Mott, Marc Raszewski e Jim Sosnin. O projeto foi apoiado por: Australia Council, Arts Tasmania, Vere Brown, Fader Marine, Salamanca Arts Centre, Hobart City Council e Hobart Summer Festival.
Pesquisa acústica-espacial do cerrado sob a perspectiva das artes cênicasProfessor responsável: Dr. Iain David MottDepartamento de Artes Cênicas (CEN)Universidade de Brasília (UnB)Projeto aprovado pelo MCTI/CNPq no Edital Universal Nº 14/2013.ObjetivosEstudar a acústica e a paisagem sonora dos fitofisionômicos e dos acidentes geográficos do parque nacional Chapada dos Veadeiros, Goiás e produzir ambientes acústicos virtuais a partir de investigações para aplicação nas artes cênicas. O projeto irá enfatizar, em particular, a voz humana e sua integração com a paisagem sonora do cerrado. Dados crus da pesquisa serão usados na criação de novos trabalhos artísticos e disponibilizados na Internet para incentivar o diálogo entre as áreas de conhecimento e novas pesquisas. De um modo geral, o projeto pretende investigar o cerrado do Planalto Central e suas comunidades sob uma perspectiva sonora. O projeto acolhe a participação do publico de Alto Paraíso e irá fazer parte das atividades de pesquisa e extensão do coletivo Audiocena, vinculado ao Laboratório de Performance e Teatro do Vazio (LPTV), da UnB. Cerrado Ambisônico criará trabalhos de instalação teatral e radioteatro, contribuindo para a formação de estudantes de graduação em Artes Cênicas da UnB, sob a perspectiva da interdisciplinaridade.MetodologiaA abordagem do movimento canadense de ecologia acústica será a base conceitual do projeto, examinando os elementos acústicos de um lugar designado como sistema dinâmico de trocas de informação. Medidas de respostas ao impulso serão feitas para facilitar a simulação da acústica do meio ambiente através de um processo associado de convolução. Além disso, as técnicas de gravação ambisônica e gravação binaural irão possibilitar a reprodução de paisagens sonoras e suas acústicas por meio de fones de ouvido e sistemas multicanais de alto-falantes.Visão Global do ProjetoCerrado Ambisônico envolve uma coleção de gravações e respostas aos impulsos ambisônicos e binaurais em uma variedade de ambientes distintos ― chamados fitofisionômicos ―, bem como acidentes geográficos da Chapada dos Veadeiros nos períodos secos e chuvosos. Os dados serão usados na criação de ambientes virtuais para aplicação em instalações teatrais e em radioteatro. Dados crus ― gravações e respostas aos impulsos ambisônicos e binaurais ― serão disponibilizados na internet em um mapa, para incentivar outras investigações e o discurso sobre a paisagem sonora do cerrado pelo público e através de diversas áreas de conhecimento. Os dados também serão usados em sonoplastias compostos pelo coordenador do projeto para instalação e radioteatro. Essas paisagens sonoras ressintetizadas, podem ser representações literais do meio ambiente da Chapada dos Veadeiros, ou não. O meio ambiente pode funcionar como ponto de partida nas composições, os quais poderiam levar a abordagens mais fantásticas. Fundamentais nessa elaboração da paisagem sonora natural, serão as respostas ao impulso, que possibilitarão a introdução de novos sons dentro do ambiente virtualizado do cerrado. A voz dos atores será tratada de modo que os processos de convolução da voz com as respostas ao impulso irão projetá-la para soar como parte integral do ambiente. Além dos desafios técnicos e acústicos, os quais são abordados pelo uso de gravação ambisônica ou binaural e convolução etc., a integração da voz no meio ambiente traz problemas estéticos; especificamente em relação às interações da voz com os outros barulhos do meio ambiente. Para resolvê-los, o projeto utilizará um ponto de vista semelhante ao Projeto Paisagem Sonora Mundial (World Soundscape Project) e o movimento subsequente de ecologia acústica, nos quais a voz existe no ambiente como parte de um sistema dinâmico de trocas de informação. Sob esse prisma, a voz e os outros elementos da paisagem sonora virtual serão compostos e equilibrados.
Close é uma instalação de som e vídeo multi-tela de Iain Mott que examina a morte e a perda. Nesta instalação o público vê um personagem na tela e escuta o som sob a perspectiva desse personagem, através de técnicas de gravação 3D. Close foi exposta no Melbourne Festival e na Art Gallery of NSW em 2001. Exposta em 2002 no Centro de Cultura Contemporânea de Barcelona, na Queensland Art Gallery, no Itaú Cultural em São Paulo na exposição Emoção Art.ficial, no Performance Space em Sydney, Multimedia Art Asia Pacific (MAAP) e no Dashanzi International Art Festival em Beijing.
Uma voz significa isso: existe uma pessoa viva, garganta, tórax, sentimentos, que pressiona no ar essa voz diferente de todas as outras vozes. Uma voz põe em jogo a úvula, a saliva, a infância, a pátina da existência vivida, as intenções da mente, o prazer de dar uma forma própria às ondas sonoras.— Italo Calvino
O projeto Um Rei à Escuta propõe a realização de um teatro acústico para fones de ouvido. Foi produzido pelo Laboratório de Performance e Teatro do Vazio (LPTV) em parceria com o Laboratório Transdisciplinar de Cenografia (LTC), ambos grupos de pesquisa e extensão do Instituto de Artes (IDA), vinculados ao Decanato de Extensão (DEX) e ao Departamento de Artes Cênicas da Universidade de Brasília (UnB).Um Rei à Escuta foi baseado no conto homônimo do escritor italiano Ítalo Calvino e foi produzido pelo Audiocena – nome dado a uma das linhas de pesquisa desenvolvidas no LPTV –, que trabalha a voz, o som e a escuta, com foco particular nas suas propriedades espaciais, e com manifestações práticas nas formas de instalação, performance e radioteatro. Desse modo, além das pesquisas de tecnologias de gravação e reprodução de som, as investigações acerca da produção vocal e a performance no contexto dos ambientes acústicos virtuais são fundamentais.
O caderno
O caderno foi confeccionado de modo a não simplesmente explicar os elementos da encenação proposta, mas de reproduzi-los tanto quanto possível. Sendo assim, o caderno é, ele mesmo, objeto de arte. Além de haver gravações de partes do conto de Ítalo Calvino, o jogo de espelho da proposta cenográfica é parcialmente sugerido de maneira a trabalhar a ideia de que quem experimenta o teatro acústico automaticamente assume a identidade do rei.
Outro viés do projeto são suas características interativas: o público é convidado a experimentar o caderno e é instruído sobre como fazê-lo. Há botões que devem ser acionados para que as gravações binaurais sejam ouvidas pelo fone de ouvido e para que o público grave no interfone seu próprio áudio, o qual será, imediatamente, enviado à página do Audiocena na internet.
Considerando que Um Rei à Escuta utiliza como imagem poética o conceito de Mise en abyme (narrativa em abismo), em que uma narrativa contém em si outras narrativas – haja vista o jogo de espelhos na proposta de cenário –, o projeto trabalha com a ideia do caderno (caixa com o aparelho de som) dentro do caderno (projeto propriamente dito) dentro do caderno (conto em miniatura de Ítalo Calvino).
Atores/vozes:
Déborah Soares Felipe Fernandes Rogério Luiz
Design
Eric Costa Julia Gonzales
Direção, produção de áudio e sonoplastia:
Iain Mott
Descrição técnica
O áudio, no projeto Um Rei à Escuta, foi codificado binauralmente, ou seja, foi produzido para reproduzir a maneira com a qual ouvimos sons espacialmente, com nossos dois ouvidos. Localizamos sons em 3D por meio de vários fatores físicos, incluindo a presença de dois ouvidos e os seus posicionamentos na cabeça. A nossa habilidade de localizar sons no espaço compreende a capacidade de perceber as interações entre ondas sonoras e o corpo. Técnicas de gravação binaurais imitam esses fatores para criar um campo sonoro, aparentemente em 3D quando escutado com fones de ouvido.
No projeto, usamos duas técnicas binaurais. Uma puramente acústica e a outra sintética. No primeiro caso, sons foram capturados por dois microfones pequenos posicionados nos ouvidos da pessoa responsável pela captação de áudio. Essa técnica foi usada principalmente para capturar os sons ambientais na produção, mas, às vezes, para capturar improvisações dos atores. A segunda técnica foi usada para gravar as vozes dos atores falando o texto. Essas gravações foram capturadas em mono e os arquivos processados no computador para sintetizar seus posicionamentos no espaço e a acústica de uma sala. Vários softwares no sistema de operação Linux foram usados na preparação dos arquivos, incluindo: o Soundscape Renderer (SSR), Puredata, Ardour, Jconvolver e o Jack Audio Connection Kit. Além das gravações de vozes e sons ambientais, algumas composições eletroacústicas são incluídas e foram feitas com o programa de síntese Csound. Dentro dessas composições, os sons dos satélites "Sputnik 1" e "AO-07" são reproduzidos com a permissão de Roy Welch e Don Woodward respectivamente.
O produto em suas mãos contém vários aparelhos para tocar e gravar som, incluindo um computador Raspberry Pi com o sistema Satellite CCRMA, uma placa Arduino Uno e um microfone. A placa Arduino é ligada aos vários botões do caderno e quando pressionados ela envia mensagens para o Raspberry Pi. O Raspberry Pi usa um sabor de Linux chamado Satellite CCRMA, toca as gravações preparadas e grava a voz do leitor com o programa Puredata. Além disso, o computador é equipado com WiFi colocando automaticamente as gravações do público.
Referências bibliográficas
CALVINO, Italo. Um Rei à Escuta. In: Nilson Moulin (Trad.); Sob o Sol-Jaguar [Sotto il sole giaguaro, 1986]. p.57–89. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
Agradecimentos
Departamento de Artes Cênicas da UnB, Don Woodward, Francisco Eudasio de Lima, Glauco Maciel, Jim Sosnin, Matthias Geier (SSR), Roy Welch, Sonia Paiva e equipe.
O Espelho é uma instalação sonora e cênica a qual inspira-se, em parte, no conto homônimo de Machado de Assis. A concepção é do artista sonoro Iain Mott e da performer Simone Reis, com objetos e pinturas do artista plástico Nelson Maravalhas e vídeo de Alexandre Rangel. O Espelho investiga os jogos de engano que podemos aplicar à nossa identidade. A instalação usa uma mistura de tecnologias de áudio contemporâneas, vídeo e ilusões visuais do século XIX, juntamente com performance pré-gravada e composição eletroacústica. A instalação é construída para a experiência solitária de um único indivíduo, conforme o conto original. De importância particular neste trabalho, é investigar a ideia de como o som, a voz e a escuta funcionam ontologicamente ao lado de representações visuais do eu.
Os personagens de Simone Reis são projetados como “Pepper's Ghosts” numa sala falsa sendo contíguos à instalação acessível pelo público. Esta técnica do teatro do século XIX, trata-se de vidro angulado posicionado num palco ou diorama para proporcionar a ilusão que o espaço é ocupado por uma figura fantasmagórica. Em nossa instalação, a sala falsa é igual ao espaço da instalação, porem todos os móveis, todos as pinturas e objetos nas paredes de Nelson Maravalhas são arrumados em imagem espelhada. O visitante vê as projeções de vídeo e a sala falsa como se fossem um reflexo. Isso acontece por meio de um espelho falso na parede, um vidro simples numa moldura. Além disso, um “audio spotlight” (um alto-falante especial) produz o que estão experienciado como se fossem sons dentro da cabeça. Estes sons correspondem à voz do reflexo falso de Simone. Outros sons representando as memórias, os pensamentos e as fantasias dos personagens (e por implicação, o visitante), rodeiam o ouvinte sentado e são projetados no espaço por meio de um sistema de som “ambisônico”, envolvendo vários alto-falantes.
CCBB, Brasilia, de 14/7 a 16/9, 2012 - Galeria de Artes Van Gogh, Sobradinho, de 21/9 a 21/10, 2012 - Teatro Newton Rossi, SESC Ceilândia, de 26/10/2012 a 26/1/2013.
Elenco
O Espelho é feito pelo artista sonoro Iain Mott e pela atriz/performer Simone Reis em colaboração com outros incluindo: artista plástico Nelson Maravalhas, videomaker Alexandre Rangel, o dramaturgo Camilo Pellegrini, iluminadora e arquiteta Jamile Tormann, figurinos Cyntia Carla e Simone Reis. A produção é por Alaôr Rosa e Arte Viva Produções. Patrocinado pelo Banco do Brasil e (FAC) Fundo de Apoio à Cultura da Secretária de Estado de Cultura do Distrito Federal. Realização Centro Cultural Banco do Brasil.
Concepção de instalação: Iain Mott Diretores artísticos: Iain Mott e Simone Reis Roteiro: Simone Reis, Iain Mott e Camilo Pellegrini Curadoria: Simone Reis e Iain Mott Composição e atuação de performance: Simone Reis Direção de cena: Simone Reis, Iain Mott e Camilo Pellegrini Composição e sonoplastia: Iain Mott Diretor de fotografia e vídeos: Alexandre Rangel Programador de sistemas de computador: Iain Mott Iluminação e cenografia: Jamile Tormann Pinturas e objetos: Nelson Maravalhas Fotografia: Mila Petrillo/Rayssa Coe/W. Hermusche Assistência de direção: Luara Learth Maquiagem: Raphael Balduzzi Assessoria de Comunicacao: Rodrigo Machado, Territorio Cultural Assessoria de Comunicacao Coordenação de projeto, produção e direção de produção: Arteviva Produções/Alaôr Rosa e Fernanda Oliveira Produção executiva: Nalva Sysnandes
As seguintes pessoas e grupos são imensamente reconhecidos pela sua contribuição para a concepção e desenvolvimento do projeto:
Antonia da Silva Reis, Carlos Lin Silva, Celso Araújo, Cláudia Gomes, Dalton Camargos, Davi Reis, Departamento de Música e Departamento de Artes Cênicas do Instituto de Artes da UnB, Fons Adriaensen, Greg Schiemer, Guilherme Reis e Espaço Cena, Guillaume Potard, Jim Sosnin, Luís Augusto Jungmann Girafa, Marc e Elizabeth Raszewski, Marília Panitz, Núcleo de Vivência da UnB, Odila Bohrer, Olive Maureen Mott, Renata Azambuja, Stephen Barrass, Zé Celso Martinez Correia.
Software
Puredata com iem_ambi, iemlib, iemgui, pduino, ggee, zexy e room_sim_2d, além de Jack, Ardour, Ambdec, Jconvolver, Qutecsound, Rosegarden, Xjadeo e Final Cut Pro.
Hardware
Computador com sistema Linux, LCD TV, RME Multiface, alto-falantes Bose FreeSpace, Audio spotlight de Holosonics, Lanbox/dimmers/luzes, Roteador Netgear, Arduino e sensor de pressão.
The Talking Chair é um ambiente para ouvir sons em três dimensões, permitindo aos participantes controlar a trajetória do som pelo espaço que os rodeia. O trabalho tem uma estrutura externa parar suportar um conjunto de seis alto-falantes, uma cadeira central, e uma interface de usuário envolvendo uma varinha de ultrassom. Um sistema remoto de áudio é ligado por cabo. Sentado na cadeira, o participante interage com o trabalho pela varinha, a qual cria dados tridimensionais usados para produzir o som e desenhar a trajetória dele pelo espaço. Enquanto o som muda, suas qualidades acústicas também mudam em resposta à sua proximidade com o ouvinte, velocidade e localização espacial. A cadeira esculpida assume uma presença humana dentro os arcos da estrutura. Os arcos definem um espaço sonoro que é tanto quanto dinâmico e esférico, com o ouvinte na posição central.The Talking Chair foi feito colaborativamente por Iain Mott, Marc Raszewski & Jim Sosnin. O projeto foi apoiado por: The Australia Council. O trabalho tem sido exibido nos estados de Victoria e Tasmânia na Austrália, e na 1996 International Computer Music Conference em Hong Kong.