Etapas 1 a 9 são mostradas no vídeo Instalação do Mosca no Windows
(Server.killAll; // Make sure no servers are booted yet Server.default.options.device_("ASIO : JackRouter"); //~supercoll = OSSIA_Device('SC'); //descomentar se quiser usar OSSIA Score com Mosca//~supercoll.exposeOSC; //descomentar se quiser usar OSSIA Score com Moscao = s.options; o.numInputBusChannels = 2; // 2 entradas, pode aumentar o.numOutputBusChannels = 2; // stéreo para reprodução binauralo.numAudioBusChannels = 2048; o.memSize = 64 * 16384; o.numWireBufs = 512; s.waitForBoot {
// Boot scsynth antes de configurar Mosca// Criar argumentos do Mosca's ~decoder = FoaDecoderKernel.newCIPIC(21, s, s.sampleRate.asInteger); // ATK Binaurals.sync;~moscaInstance = Mosca( //irBank: "C:\\Users\\iaind\\OneDrive\\Documentos\\projetos\\supercolliderproject\\rir", decoder: ~decoder, //parentOssiaNode:~supercoll, //descomentar se quiser usar OSSIA Score com Mosca //spatRecompile: false ).gui(size: 600);};)Opcional (mais vídeos para ser feitos):
Para usar o IEM Plugin Suite para ambisonics de alta ordem: Baixar o pacote "VSTPlugin — SuperCollider extension" para Windows 64bit (e não o pacote para Puredata!) - https://git.iem.at/pd/vstplugin/-/releases Extrair o pacote e colocar a pasta "VSTPlugin" e colocar a pasta VSTPlugin junto com as outras extensões que instalamos na etapa 3 acima (veja instruções acima). Baixar e instalar o IEM Plugin Suite para Windows 64bit que inclui o plugin BinauralDecoder.vst3 - https://plugins.iem.at/download Abrir um explorador de arquivos e abrir o endereço C:\Program Files. Se não tiver uma pasta chamada VSTPlugins, criar ela e dentro desta pasta, criar outra chamada IEM. Dentro desta pasta, colocar o conteúdo da pasta VST do IEM Plugin Suite. Abrir Supercollider e colar as seguintes 3 linhas no editor:
Executar cada linha em ordem e individualmente (Ctrl-enter). A primeira linha inicia o servidor de síntese, a segunda apaga qualquer plugin no cache e terceira imprima a lista de plugins VST no seu sistema no "Post window". "BinauralDecoder.vst3" deve estar presente, senão, teve um problema na instalação do IEM Plugin Suite. Executar o seguinte bloco de código:
Na janela que abriu, fazer um ajuste das primeiras 2 faders para colocar a "Input ambisonic order" em "2nd" e a "Input Normalization" em "N3D". Depois, clicar "Save as" e entrar a palavra "Ordem2". Pode continuar nesta maneira, ajustando a "Input ambisonic order" até a quinta ordem (a máxima ordem de codificação ambisônica do Mosca) e fazendo o "Save as" com os nomes Ordem3, Ordem4 e Ordem5 (lembrando deixar o "Input normalization" em "N3D"). Tem que fazer este procedimento somente uma vez! Agora, limpar a memória com:
(//~supercoll = OSSIA_Device("SC"); //~supercoll.exposeOSC;Server.killAll;Server.default.options.device = "ASIO : JackRouter"; o = s.options;o.numInputBusChannels = 2; //o.numOutputBusChannels = 2;o.numAudioBusChannels = 2048;o.numWireBufs = 512;o.memSize = 64 * 16384;s.waitForBoot { ~decoder = "BinauralDecoder"; ~order = 2; ~out = 0; // Use te first available Output ~sub = nil; // No subwoofers ~setup = nil; // No speaker setup (headphones) s.sync;
~moscaInstance = Mosca( nsources: 6, // Set the number of sources dur: 360, // Set transport duration // rirBank: "/path/to/rirBank/folder", server:s, //parentOssiaNode:~supercoll, decoder: ~decoder, vstPreset: "Ordem2", maxorder:~order, speaker_array:~setup, outbus:~out, suboutbus:~sub,spatRecompile: true, // colocar "false" para iniciar mais rápido ).gui(size: 700);})
Veja vídeo Mosca com OSSIA ScorePara usar OSSIA Score para sequenciar Mosca e salvar configurações (recomendado!):Instalar OSSIA Score - https://ossia.io/score/download.htmlInstalar Bonjour (um gerente de impressor que instala componentes necessários para OSC / OSSIA Score) - https://support.apple.com/kb/dl999?locale=pt_BR
A Telefonista é uma performance processual autobiográfica e instalação sonora, de autoria da performer Simone Reis e do artista sonoro e de instalação Iain Mott. Reis dialoga, em cena, com múltiplas palavras, fontes sonoras e poéticas de informações reais e ficcionais, enfatizando um estado de liminaridade-tensões entre realidade e ficção. A personagem é bombardeada por informações autobiográficas supostamente falsas e/ou verdadeiras, (da mídia, da vida da autora,das conversas telefônicas que a personagem/autora escuta e cria dentro e fora de sua cabeça e das redes socais e antissociais instaladas em seu cérebro poroso durante o sono). A telefonista é um ser invisível porém audível? Uma presença física sonora visível? Como tornar visível/audível um corpo ausente?
O trabalho artístico incorporará uma central telefônica antiga modificada como objeto de encontro e propagação sonora e física para a performer. Esse objeto curioso, com seus ramais, interruptores e fone, funcionará como interface entre a performer e informações acústicas que entram a saem. A central é uma extensão da telefonista/autora e uma forma de inteligência em si. Facilita a audição de chamadas, ligações entre pessoas e textos, intervenções verbais da operadora e suas próprias expressões eletroacústicas surpreendentes.
A telefonista-autora está viva ou morta? Sua maquina cheia de ramais irá explodir devido ao excesso de lixo tecnológico autobiográfico que gira ao redor de seu pequeno planeta cheio de conexões verbais poéticas, patéticas e sonoras?
Essa obra inacabada rejeita o consolo da ficção pura e aponta para uma dimensão do real, revelando gestos singulares de “autor-representação”, confrontando arte e vida.
Agradecemos imensamente a colaboração técnica de Jim Sosnin e o apoio do Fundo de Apoio à Cultura, FAC- DF.
Summoned Voices acts as a living memory of people and place. It consists of a series of door installations each with an intercom, sound system and a computer that is networked to a central file and database server. The design metaphor of the door presents a familiar scenario, that of announcing oneself at a doorway and waiting for a response from persons unknown. Signage instructs the public to speak, make sounds or sing into the intercom. Their voice is stored and interpreted, and results in local playback composed of the individual's voice with those that have gone before. Summoned Voices acts as an interpreter of sound, a message board and an imprint of a community - a place for expression, reflection and surprise.Summoned Voices was premiered at the Art In Output Festival in Eindhoven, Netherlands in February 2003 and is a collaborative project by Iain Mott and Marc Raszewski. It was initiated during Iain Mott's artist residency at the CSIRO Mathematical and Information Sciences in 1999/2000 working with the Digital Media Information Systems (DMIS) research group in Sydney and Canberra. The project was assisted by the New Media Arts Fund of the Australia Council, the Federal Government's arts funding and advisory body. The Studium Generale of the Technische Universiteit Eindhoven assisted the final realisation at Art In Output.
Botânica é um trabalho de arte sonora para jardins. Participantes do público, juntamente com guia, usam fones de ouvido e levam uma pasta de ombro tecnologizada para explorar uma composição sonora imersiva sobreposta na paisagem. Os sons escutados são em grande parte confeccionados da natureza e envolvem gravações de áudio do cerrado do centro-oeste brasileiro. Enquanto os participantes percorrem o jardim, seus movimentos são acompanhados por GPS e isso lhes permite ouvir uma variedade de sons mapeados para diferentes locais. As paisagens sonoras encontradas no caminho são tri-dimensionais e um aparelho de head-tracking nos fones de ouvidos facilita uma imersão interativa responsiva aos movimentos mais finos do ouvinte. Os sons podem ser fixos no espaço, agindo como balizas, ou podem seguir sua própria trajetória através do jardim. Os fones de ouvidos são de um tipo aberto, permitindo que os sons naturais do meio ambiente se misturam com os da sobreposição.
Botânica é apresentado como uma fantasia sonora. É inspirado pela paisagem, a biosfera e os elementos e é devolvido ao ambiente de forma a ser explorado em um cenário específico, o jardim, outra fantasia de e para a natureza. É uma composição sonora organizada no espaço em vez do tempo e, como tal, interage diretamente com o meio ambiente e com a presença humana.
Desde o início dos anos 90, o artista sonoro Iain Mott (UK / AU) tem sido envolvido no mapeamento espacial do som em vários contextos. Seu trabalho de 1998 Sound Mapping feito com o engenheiro Jim Sosnin e designer Marc Raszewski é particularmente relevante para o projeto atual. Entre as primeiras obras de arte a utilizar GPS, Sound Mapping foi selecionado para exposição no prestigioso Prix Ars Electronica do mesmo ano em Linz, Áustria. Radicado no Brasil há uma década, ele é colaborador regular com a atriz Simone Reis e atualmente professor adjunto na área de voz e sonoplastica no Departamento de Artes Cênicas da Universidade de Brasília. Botanica é um resultado de sua pesquisa no campo de ambisonics (uma forma um surround sound desenvolvido pela primeira vez no Reino Unido na década de 1970) e especificamente o projeto Cerrado Ambisônica que envolve o uso de gravações de campo ambisônicas do cerrado em contextos teatrais. Seu software de open source, Mosca (uma classe de extensão ambisonic para a linguagem de música SuperCollider), foi criado na pesquisa e vai formar a base técnica da Botânica.
Projeto apoiado pelo MCTI/CNPq no Edital Universal Nº 14/2013.
Escuta.org reúne projetos de arte sonora e performance de Simone Reis e Iain Mott, junto com outros artistas e técnicos colaboradores, incluindo Marc Raszewski, Jim Sosnin, Nelson Maravalhas, estudantes do Departamento de Arte Cênicas da Universidade de Brasília (UnB), entre outros.
Para ver os projetos individuais, consulte projetos no menu acima. Os projetos são divididos em cinco grupos: 1) instalação sonora e cênica de Mott, Reis e outros 2) performance de Simone Reis 3) arte sonora e composição musical de Iain Mott 4) pesquisa de Iain Mott 5) projetos pedagógicos de Reis e Mott na Universidade de Brasília.
Zhong Shuo (As pessoas dizem) é uma instalação sonora feita colaborativamente pelo artista sonoro Australiano Iain Mott, o artista visual de Beijing Ding Jie e o grupo de Chongqing The Li Chuan Group, contendo Li Chuan, Ren Qian e Li Yong. O trabalho funciona como um sistema para a coleta e narração de histórias, focado na rápida força da mudança na China. Em 2005 o trabalho consistia de duas instalações, uma no Long March Space no bairro Dashanzi em Beijing e a segunda no Chongqing Planning Exhibition Gallery no Chaotianmen Square, em Chongqing. Conectadas pela internet, as instalações compartilharam histórias e produziram uma reprodução automático na instalação e online usando streaming MP3. Uma terceira e quarta instalações foram feitas em Shangai e Brisbane em 2006 como parte do Multimedia Art Asia Pacific - MAAP.
Segue abaixo Capítulo IV (PDF) da dissertação de mestrado "Teatro de Devires: "Um Olhar Multiplicante sobre o Imaginário Afro-Brasileiro" por Simone Reis.
Adaptação das personagens e textos de Hamlet, o espetáculo Hamuleto foi concebido pela diretora Leo Sykes e pela atriz Simone Reis. Elas partem do clássico Shakesperiano e da mitologia dos orixás para falar de espiritualidade. Daí o título Hamuleto, jogo com as palavras Hamlet e amuleto, que traduz e ideia do místico, sagrado. Na livre adaptação brasileira, que tem como focos principais a morte e a espiritualidade, o espectro do pai morto se manifesta na forma de espírito(vinculado aos elementos e crenças da religiosidade brasileira) e funciona como um dos três eixos que conduzem a trama. Os outros dois são a mãe Gertrude e Ofélia, a namorada de Hamlet ,que morre afogada. Essa, inclusive, retorna ao mundo dos vivos depois de partir e está presente no resto da história. "Se aparentemente são desconexos, Shakespeare e os aspectos do candomblé da umbanda, e do espiritismo se unem perfeitamente quando se trata de uma encenação sobre o mundo dos mortos, justamente o que queríamos retratar", afirmam as compositoras da peça.
Simone Reis interpreta todos os personagens da trama-está sozinha em cena.O projeto foi trabalhado a partir da pesquisa de mestrado da atriz, na UFBA, com a religiosidade brasileira.Vida e morte são questões que percorrem Hamuleto. O figurino e cenografia são assinados por Sônia Paiva. Iluminação de Jamile Tormann. Direção de Leo Sykes.Assistência de Direção Claudia Leal.
Squeezebox incorporates spatial sound, computer graphics and kinetic sculpture. Participants manipulate the sculpture to produce real-time changes to the spatial location and timbre of the sound, as well as to manipulate digitised images. The sound and images are presented as an integrated plastic object, a form which is squeezed and moulded by participants. The artwork consists of a frame supporting four sculpted pistons on pneumatic shafts. An interactive image is displayed on a monitor beneath a one-way mirror at the centre of the sculpture. Four loudspeakers are situated at the outer four corners.The cast hands of Squeezebox invite participation. Participants grasp and press down the sculpted pieces, working against a pneumatic back-pressure to elicit both sound and image. The interaction reveals a form which has visual, aural as well as physical properties. As participants press down on the hands a sound mass is shifted from one point of the sculpture to another by pressing down on alternate pistons. Music is produced algorithmically and is derived from a set of rules which respond to the spatial location of the sound mass. The system of rules however is never static. One spatial strategy gives way to another resulting in an evolution of sound, requiring a constant readjustment of focus in the listener.Squeezebox is collabroration between Iain Mott, Marc Raszewski and artist Tim Barrass who designed the interactive graphics. It was first exhibited in "Earwitness", Experimenta '94, ether ohnetitel, Melbourne, 1994. The project was produced with the assistance of The Australia Council, the Federal Government's arts funding and advisory body.
The composition Pope's Eye by Iain Mott was an outcome of a two week artist residency undertaken by Ros Bandt and Iain Mott in 2004 at the Melbourne Aquarium. Bandt and Mott made hydrophone recordings at the aquarium as well as recordings at Pope's Eye in Port Phillip Bay, Victoria. The aquarium recordings were subject to high levels of noise from the filtration equipment and noise reduction software was used to isolate the marine sounds. The sounds that can be heard in this composition include feeding sounds of marine life (fish and crustaceans), the sounds of fish calls, the sounds of staff divers at the aquarium, a motor boat on the bay and gannets at Pope's Eye. Other than the noise reduction, very little audio processing was applied to the recorded sound. The sounds were simply edited into a narrative form.
The Great Call is an early composition by Iain Mott made at La Trobe University. It was originally composed for the University of Melbourne Guild Dance Theatre's production of Signals in 1989. It was later performed as part of the Astra concert program for 1990-10-05 at Elm St Hall, North Melbourne. The composition is based on recordings of the homonymous vocalisations of the white cheeked gibbon (Hylobates concolor) made at the Melbourne Zoological Gardens in March 1998 on analogue tape. In the studio a pitch to MIDI tracking device was used to control an Oberheim Xpander synthesiser and a sampler. Other synthesised sounds, percussion and vocalisations were improvised and recorded by the composer on multitrack tape.
Listen
Um trabalho de ambiente aberto, Sound Mapping (Mapeamento do som) faz uso da localização geográfica dos participantes de forma a produzir som. Usando malas instaladas com GPS, equipamento de percepção de movimento, computadores e comunicação por rádio, membros do público exploram uma composição passo a passo. O som criado é fundamentalmente relacionado com a arquitetura, fisicalidade e história de um lugar, tanto quanto com o movimento e criatividade do público. Sound Mapping foi apresentado no Sullivan’s Cove em Hobart pelo Tasmanian Museum and Art Gallery em 1998 e no festival Ars Electronica em Linz, Austria em Setembro do mesmo ano. O trabalho recebeu uma Menção Honrosa no Prix Ars Electronica de 1998. O trabalho foi remapeado para South Bank, Melbourne para o evento Experimenta em 2002 e para a Sydney Opera House em 2004.Sound Mapping foi feito colaborativamente por Iain Mott, Marc Raszewski e Jim Sosnin. O projeto foi apoiado por: Australia Council, Arts Tasmania, Vere Brown, Fader Marine, Salamanca Arts Centre, Hobart City Council e Hobart Summer Festival.
Pesquisa acústica-espacial do cerrado sob a perspectiva das artes cênicasProfessor responsável: Dr. Iain David MottDepartamento de Artes Cênicas (CEN)Universidade de Brasília (UnB)Projeto aprovado pelo MCTI/CNPq no Edital Universal Nº 14/2013.ObjetivosEstudar a acústica e a paisagem sonora dos fitofisionômicos e dos acidentes geográficos do parque nacional Chapada dos Veadeiros, Goiás e produzir ambientes acústicos virtuais a partir de investigações para aplicação nas artes cênicas. O projeto irá enfatizar, em particular, a voz humana e sua integração com a paisagem sonora do cerrado. Dados crus da pesquisa serão usados na criação de novos trabalhos artísticos e disponibilizados na Internet para incentivar o diálogo entre as áreas de conhecimento e novas pesquisas. De um modo geral, o projeto pretende investigar o cerrado do Planalto Central e suas comunidades sob uma perspectiva sonora. O projeto acolhe a participação do publico de Alto Paraíso e irá fazer parte das atividades de pesquisa e extensão do coletivo Audiocena, vinculado ao Laboratório de Performance e Teatro do Vazio (LPTV), da UnB. Cerrado Ambisônico criará trabalhos de instalação teatral e radioteatro, contribuindo para a formação de estudantes de graduação em Artes Cênicas da UnB, sob a perspectiva da interdisciplinaridade.MetodologiaA abordagem do movimento canadense de ecologia acústica será a base conceitual do projeto, examinando os elementos acústicos de um lugar designado como sistema dinâmico de trocas de informação. Medidas de respostas ao impulso serão feitas para facilitar a simulação da acústica do meio ambiente através de um processo associado de convolução. Além disso, as técnicas de gravação ambisônica e gravação binaural irão possibilitar a reprodução de paisagens sonoras e suas acústicas por meio de fones de ouvido e sistemas multicanais de alto-falantes.Visão Global do ProjetoCerrado Ambisônico envolve uma coleção de gravações e respostas aos impulsos ambisônicos e binaurais em uma variedade de ambientes distintos ― chamados fitofisionômicos ―, bem como acidentes geográficos da Chapada dos Veadeiros nos períodos secos e chuvosos. Os dados serão usados na criação de ambientes virtuais para aplicação em instalações teatrais e em radioteatro. Dados crus ― gravações e respostas aos impulsos ambisônicos e binaurais ― serão disponibilizados na internet em um mapa, para incentivar outras investigações e o discurso sobre a paisagem sonora do cerrado pelo público e através de diversas áreas de conhecimento. Os dados também serão usados em sonoplastias compostos pelo coordenador do projeto para instalação e radioteatro. Essas paisagens sonoras ressintetizadas, podem ser representações literais do meio ambiente da Chapada dos Veadeiros, ou não. O meio ambiente pode funcionar como ponto de partida nas composições, os quais poderiam levar a abordagens mais fantásticas. Fundamentais nessa elaboração da paisagem sonora natural, serão as respostas ao impulso, que possibilitarão a introdução de novos sons dentro do ambiente virtualizado do cerrado. A voz dos atores será tratada de modo que os processos de convolução da voz com as respostas ao impulso irão projetá-la para soar como parte integral do ambiente. Além dos desafios técnicos e acústicos, os quais são abordados pelo uso de gravação ambisônica ou binaural e convolução etc., a integração da voz no meio ambiente traz problemas estéticos; especificamente em relação às interações da voz com os outros barulhos do meio ambiente. Para resolvê-los, o projeto utilizará um ponto de vista semelhante ao Projeto Paisagem Sonora Mundial (World Soundscape Project) e o movimento subsequente de ecologia acústica, nos quais a voz existe no ambiente como parte de um sistema dinâmico de trocas de informação. Sob esse prisma, a voz e os outros elementos da paisagem sonora virtual serão compostos e equilibrados.
Close é uma instalação de som e vídeo multi-tela de Iain Mott que examina a morte e a perda. Nesta instalação o público vê um personagem na tela e escuta o som sob a perspectiva desse personagem, através de técnicas de gravação 3D. Close foi exposta no Melbourne Festival e na Art Gallery of NSW em 2001. Exposta em 2002 no Centro de Cultura Contemporânea de Barcelona, na Queensland Art Gallery, no Itaú Cultural em São Paulo na exposição Emoção Art.ficial, no Performance Space em Sydney, Multimedia Art Asia Pacific (MAAP) e no Dashanzi International Art Festival em Beijing.